"Até questões sanitárias precisaram ser revistas", diz advogado de réus do PGC

Audiência foi suspensa por falta de estrutura nesta segunda-feira em Itajaí

Defensor de cinco réus acusados no processo do Primeiro Grupo Catarinense, o advogado criminalista Francisco Ferreira relatou os motivos que levaram os advogados a pedir a suspensão da audiência.
Francisco atua na defesa do traficante Rodrigo de Oliveira, o Rodrigo da Pedra, do Morro do Horácio, em Florianópolis, e familiares de Rodrigo que também estão presos. Confira os principais trechos da entrevista dada na frente do complexo da Canhanduba, em Itajaí.

Diário Catarinense — Qual a sua avaliação sobre o pedido dos advogados e a decisão da juíza de remarcar o começo das audiências?

Francisco Ferreira — Os advogados pediram que a juíza reavaliasse a condição de realizar as audiências nas condições ideais. Não se tinha até aquele momento a paridade das partes, da igualdade. De outro lado, as questões de salubridade até do ambiente, totalmente adversas. Até questões de ordem sanitária (falta de banheiro feminino) precisaram ser revistas. O bom senso prevaleceu.

DC — Acreditas que comece na terça?
Francisco Ferreira — Acreditamos que a audiência será iniciada amanhã, não digo que no horário marcado (9h) em razão dos percalços que podem haver. Mas acreditamos que as melhorias serão feitas porque não são nada que não se consiga resolver.

DC — Quanto à acusação contra os réus de que integram facção criminosa e ordenaram atentados?
Francisco Ferreira — As defesas partes da negativa de autoria. As provas não incriminam, não dão respaldo sequer para a denúncia que foi elaborada.

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